Livro “Vida nas Ruas – Perspectivas do debate político no Poder Legislativo municipal de Santos” será lançado no dia 10

Uma das grandes questões a serem superadas pelas grandes cidades em todo o mundo, as pessoas que vivem em situação de rua são consequência de uma série de fatores econômicos, sociais e de saúde. A questão sempre existiu mas vem se tornando mais aguda nas últimas décadas. O quanto a sociedade contemporânea mudou a forma de pensar e reagir à expressão mais radical da questão social nos últimos sete séculos? Será que a opinião que a sociedade medieval tinha em relação a essa questão é a mesma de hoje? De que forma o Poder Público enxerga e lida com a questão?  

É a essas e outras questões que Julianna Laffront, mestre em Serviço Social e Políticas Sociais pela Universidade Federal de São Paulo, pesquisadora dessa área e servidora pública da cidade de Santos há mais de 10 anos, responde em “Vida nas Ruas – Perspectivas do debate político no Poder Legislativo municipal de Santos”. A obra será lançada em Santos no próximo dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a partir das 19 horas na Estação da Cidadania, integrando o Projeto “Rodas Vivas”, realizado pela OSC Consciência pela Cidadania – Concidadania e diversos parceiros de 1 a 11 de dezembro, com o foco nos Direitos Humanos.

A obra traz luz para o entendimento da vida na rua enquanto debate político, em perene disputa quanto aos anseios, angústias e clamores da sociedade e suas expectativas de intervenção, principalmente por parte do poder público. “A vida na rua é um fenômeno social histórico, mundial e urbano. O debate público acerca dessa complexa questão precisa ser sólido e focado no fortalecimento de políticas públicas não perdendo de vista o essencial: falamos de vidas. De seres humanos. Espero que esse meu primeiro livro possa agregar ao processo reflexivo que precisamos realizar enquanto sociedade”.

De maneira inovadora e original, a autora recorre a documentos oriundos do poder legislativo municipal, entendendo-o enquanto “caixa de ressonância” que reverbera perspectivas do debate político da vida urbana e possibilita analisar um conjunto de interpretações e expectativas da intervenção pública.  


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