A UME Professor João Papa Sobrinho, em Santos, conectou os alunos participantes do Projeto Embaixadores do Século 21, que desenvolve importantes atividades e projetos voltados à preservação dos oceanos, ao universo da ciência. A experiência única foi possível por meio de uma parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio do Programa Maré da Ciência.
O projeto, baseado no conceito de ciência cidadã, liderado pela professora Bárbara Lage Ignacio e sua equipe, envolveu e engajou os alunos em todas as etapas de uma investigação científica para descobrir como as ostras podem ser afetadas com o microplástico encontrado nos oceanos.
“Foi gratificante a parceria de universidade com escola, é um momento que vai ficar registrado pra sempre na vida da gente, da nossa escola, dos nossos alunos”, comemorou o inspetor de alunos, criador e coordenador do projeto ‘Embaixadores do Século 21’, Renato Correia.
Para Renato, o grande destaque do projeto foi os alunos terem feito parte da criação de um laboratório dentro da escola, onde puderam realizar as atividades científicas, medir o tamanho e pesar as ostras.
“Então tudo era escrito no diário de bordo. Assim os estudantes puderam participar de todas as etapas e os métodos científicos, desde a formulação de hipóteses até a análise do resultado. Eles vivenciaram a prática da pesquisa de forma inovadora, foi bem legal”, disse.
O projeto foi iniciado no mês de novembro e encerrado no dia 6 de dezembro, com a cerimônia de entrega dos certificados de participação das mãos dos próprios representantes do projeto ‘Maré de Ciência’, que reconheceram a dedicação dos alunos. No encerramento da cerimônia foi executada a canção ‘Jovem Cientista’.
FOCO DO ESTUDO
O foco do estudo foi o impacto dos microplásticos nas ostras, um tema de grande importância ambiental. Como parte da atividade, 25 alunos tiveram a oportunidade de visitar o laboratório da Unifesp e exercer o papel de cientista, observando as ostras. Puderam visualizar os danos causados pelos microplásticos e tiveram o contato com algumas ferramentas científicas.
“Isso amplia o horizonte e inspira os nossos alunos a se tornarem jovens cientistas. São vivências como essas que fazem com que os nossos alunos entendam e se interessem pela ciência”, explicou o coordenador do ‘Embaixadores’.
ara a professora Barbara Lage, uma das coordenadoras do Projeto Maré de Ciência da Unifesp, trata-se de uma iniciativa inovadora. “Foi desenvolvido um projeto de pesquisa que avalia o potencial tóxico de microplásticos para ostras. Uma iniciativa inovadora que fortalece a ciência, a educação em protagonismo estudantil, a conservação do ambiente costeiro e marinho e a parceria entre instituições públicas”, explicou a professora da Unifesp.
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